quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Caminhos

por H. Thiesen 


Não creio em acaso, mas sim em caminhos que se cruzam por algum motivo, que não sabemos e não podemos explicar, isso faz parte dessa estrada que seguimos e que chamamos de vida.

Caminhando por ela, cruzamos por muitas outras estradas, nossas encruzilhadas, nossos encontros. Nessas encruzilhadas, em algumas delas a nossa estrada apenas as transpõe, outras  convergem para a mesma direção e se tornam companheiras por alguma distância e finalmente há, nessas encruzilhadas, aquelas estradas que o encontro lhes tornam estradas paralelas e seguem igual direção, até que uma das estradas encontre o seu final, mas aquela estrada mais longa, deverá seguir o caminho e passará por muitas outras encruzilhadas, até encontrar o seu final.

Cada encruzilhada na estrada da vida é uma oportunidade para aprender, retirar as arestas dos nossos defeitos, crescer e conviver.

Cabe a nós fazer que cada um dos encontros valha a pena e não se traduzam mais tarde em desencontros. Se as estradas um dia haverem de se separar, que fique a lembrança e que se eternize pelo amor e pela amizade!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Felicidade e Autossustentabilidade


por H. Thiesen 

A maioria das pessoas procura pela felicidade, mas de maneira errada buscam-na de maneira exterior, esquecendo-se que ela sempre está presente, no espaço interior, no seu emocional, na sua mente e no seu corpo. Para descobri-la-la é necessário uma tomada de consciência e de atitudes de onde e como encontrá-la.
Segundo Leonardo Boff, corporeidade ou dimensão como corpo, é tudo que é relacionado ao conjunto de relações que o ser humano tem com o universo, com a natureza, com a sociedade, com os outros e com sua própria realidade concreta, quanto aos cuidados com o ar que respira, com os alimentos que consome, com a água que bebe, com as roupas que veste e com os relacionamentos. É então, o ser humano inteiro e mergulhado no tempo e na matéria, um corpo vivo, dotado de inteligência e sentimentos. Um corpo total que vive numa trama de relações, que eclodem do seu interior para fora e para além de si mesmo, trocando energias sumariamente, desta forma, em todas as nossas ações físicas e até mesmo em um pensamento, trocamos com o meio no qual vivemos, parte da nossa energia.
A felicidade depende da nossa autossustentabilidade e um ser humano autossustentável é capaz de renovar energias de forma autônoma, que o leva à resultante, a harmonia interior.
A principal chave para isso é encontrada quando nos descobrimos nossa espiritualidade e começamos a nos ver como seres espirituais, parcelas de uma rede de consciências e capacitados para a construção e manutenção de um bem comum, ou seja, somos parte de um todo chamado Espiritualidade. Este Todo nos influência, tanto nos campos mentais, emocionais e físico, mas somos nós os responsáveis pela receptividade às influências que nos atingem, sejam elas boas ou más.
A paz ou o mal-estar são vivenciados e experimentados, através de atividades e emoções e podem ser construtivas ou destrutivas.
As emoções destrutivas, como o ciúme, o apego exagerado, a raiva e o orgulho são grandes causadoras de estresse, geram de conflitos, sofrimentos e dor para com os outros ou para consigo mesmo.
A humanidade, ou pelo menos grande parte dela, se deixa levar pelas emoções destrutivas, o que muitas vezes resulta na perda do autocontrole. Durante um momento de raiva, grita-se, ofende-se, magoa-se, muitas dessas vezes, a quem se ama, para depois vir a culpa e  o sofrimento. De outra forma, muitos acham a raiva um sentimento inferior, mas não deixam o orgulho. Outros não guardam rancores, são humildes, mas constroem dentro de si um eterno sentimento de rejeição. Qualquer que sejam os jeitos, ao contrário dos que possuem a raiva em si, continuam com as mágoas e ressentimentos, apesar de não serem expressos, as vezes imperceptíveis a eles mesmos, repetindo tais sentimentos, durante meses ou anos, indo de encontro ao estresse e acabando por somatizar a sua raiva, o seu orgulho a sua rejeição, transformando-os em úlcera duodenal, enfarto e até mesmo em um câncer.
Se fácil é deixar esses sentimentos e atitudes inferiores tomarem conta de nós e difícil é dominá-las, podemos adotar uma terceira via, tomando consciência que são sentimentos que cooperam para a nossa infelicidade e deixar que elas passem. Afinal de contas, depois de um acesso de raiva, qualquer um volta ao normal, então para que passar por ele. Desde quando guardar rancor resolve problemas? Então para que senti-lo? Pensar que é inferior ou rejeitado fará os outros lhe aceitarem? É claro que não, no máximo sentirão pena.
Está com raiva, quem xingar alguém, ficou com vontade ofender uma pessoa? Vai tomar água, encha a boca de água e só a engula depois que passar!
É lógico que para aparecerem os resultados é necessário dar tempo ao tempo, é como um desafio e a vitória tem que ser alcançada, muitas vezes necessita de que façamos estratégias, as quais se adaptem a nós para que cheguemos a reta de chegada da melhor maneira possível, neste caso, a vitória é alcançada livrando-se dos sentimentos e emoções inferiores e ruins e buscando a harmonia interior.
Para obter-se ainda mais alegria e harmonia, é necessário  cultivar altos sentimentos humanos, como a alegria de compartilhar e querer a felicidade com as pessoas ao redor,  a compaixão, o sentimento e o ato de ajudar o outro a aliviar o seu sofrimento e dar tratamento igual para com todos os seres, sem nenhuma preferência por um ou por outro.
Amar o próximo como a si mesmo,  fazer pelos outros, o que quereríamos que os outros fizessem por nós, é o conceito mais completo de felicidade, pois resume todas as regras de relação, deveres e direitos de cada um para com o próximo. Não encontraremos um conceito mais seguro e abrangente, a tal respeito, que tornar padrão, que devemos fazer aos outros, somente aquilo que desejamos para nós mesmos. Qual seria o nosso direito de exigir de alguém, melhor maneira de proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, se da mesma forma não agirmos? A prática desse ensinamento tende à destruição do egoísmo e da injustiça. Quando é realmente adotado como regra de conduta e para base para qualquer instituições, compreende-se a verdadeira fraternidade, a paz, a justiça e encontra-se a felicidade.
O amor verdadeiro resume tudo, visto que é um sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do que progredimos. O homem originariamente, somente possui instintos, quando corrompido, tende a ter sensações, quando instruído e depurado, tem sentimentos. O ponto crucial do sentimento é o amor, não aquele vulgar do termo, mas esse o verdadeiro, que lhe ilumina o interior e que reúne em seu objetivo as aspirações e as revelações sobre-humanas e imateriais da vida.
No homem, o ponto de partida é o instintos e necessário a ele, caminhar na direção de uma meta, o sentimento. O homem moderno, pouco avançou em relação ao ponto de partida, mas a fim de atingir a meta, tem a ele que vencer os obstáculos dos próprios instintos, em proveito dos seus sentimentos, isto é, aperfeiçoar-se, desatando os  seus laços à matéria. Os sentimentos trazem consigo o progresso.
Transformar os instintos em sentimentos é um trabalho árduo e prolongado. É uma fase de intensa atividade e tomada de consciência, qualquer mudança brusca no ambiente pode ser fatal (somo influenciados pelo meio). O Espírito precisa ser cultivado e preparado para a colheita. Toda a riqueza futura depende do trabalho atual, que se traduzirá em felicidade e essa conquista é muito mais do que bens terrenos e relacionamentos mundanos. É então que o Espírito, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, adentra os prelúdios das alegrias celestes, pois o amor é a essência divina e todos nós, temos dentro de nós, a centelha dessa chama ardente.
Não adianta o corpo estar bem, se a mente continua agitada, sem paz espiritual, gerando uma invasão de pensamentos incessantes e no final de um dia ter vontade de ir para cama e dormir! Esta é a atividade típica da uma mente com infinitas produções e funções bastante úteis de um cotidiano.
A atividade mental permite raciocinar, lembrar, apreciar, comparar, julgar, decidir, avaliar, acusar e defender, é uma atividade normal do espírito.
Se lembrarmos de um inimigo, a raiva surge imediatamente e perdemos a paz de espírito! 
A mente, propriedade principal do espírito, é capaz de obstruir o caminho e o acesso à paz, fazendo-nos perder o controle. Portanto é necessário disciplina, condicionamento e auto-conhecimento, para estabelecer hábitos salubres diferentes dos comuns e rotineiros. A vigilância precisa ser constante e são indispensáveis a vontade, paciência, perseverança e autoconfiança, para ultrapassar os obstáculos que a nossa mente é capaz de produzir e ter consciência que os objetivos deverão ser conquistados de etapa em etapa. 
Lentamente os condicionamentos passam a fazer parte do nosso inconsciente, passando a aquietar as ansiedades e criando em nós, o equilíbrio emocional, moldando as ambições, elevando a qualidade moral, transformando desejos em realizações e pensamentos em atitudes. Desaparecem então, os medos e os mecanismos de auto-punição e aflitivos, adquiridos durante o processo de tentativas de regeneração do ser.
Essa conquista leva a uma mente saudável, que passa a comandar a vontade do ser, que o faz distinguir automaticamente e sem esforço algum, o que deve e o que pode ou não fazer, bem como define os objetivos de sua existência, amadurecendo-o emocional e psicologicamente, a fim de enfrentar as eventuais dificuldades que fazem parte de todo o processo de crescimento.
O Ser deixa de querer triunfar sobre os outros, conquistar o mundo, tornar-se famoso, conduzir as massas, ser endeusado, porque para ele é mais importante a luta para conquistar-se e realizar-se interiormente, de onde surgirão possibilidades para a conquista de outras posses, que serão de secundária importância, mas necessárias para a sua vida, que se traduzem no desenvolvimento e no progresso da sociedade.
Tanto o ser humano como os animais, as plantas, todos os objetos e o mundo ao nosso seu redor são constituídos de uma mesma energia, assim sendo, neste nível de compreensão, nada pode ser separado da verdadeira natureza das coisas. Se tudo é a mesma energia, torna-se impossível separar a unidade do todo. É impossível separar a individualidade da totalidade planetária, energeticamente falando. Cada um de nós sistema individual que faz parte de um mesmo sistema maior e único. Em cada um de nós convivem células, órgãos, pensamentos, emoções e sentimentos, que interagem com os da coletividade.
Finalizando, ser feliz é ter a mente em bem-estar, isso é, arrumar a nossa casa mental, para que ela não nos condicione ao sofrimento, analisar e estudar a nossa condição mental, nos seus mais variados aspectos, na busca da sustentabilidade do nosso ser, de forma ética e responsável, tanto na nossa individualidade, quanto na coletividade. Felicidade é uma libertação de nós mesmos!



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Você quer ser feliz?

por H. Thiesen 


Preocupe-se primeiro com você
- ninguém consegue ajudar se não estiver bem consigo mesmo
Conserte o que está desarrumado no seu interior
- o sucesso começa dentro de nós
Esqueça o passado
- ele não volta mais, recomece e faça melhor
Cuide dos seus pensamentos
- evite o negativismo, planeje mudanças para melhorar
Evite se comparar com os outros
- você não conhece todos os espinhos que estão no caminho de cada pessoa
Não se preocupe tanto
- ninguém tem todas as respostas
Não tente resolver tudo
- os problemas do mundo não são somente seus
De tempo ao tempo
- ele é um grande remédio e amanhã será um novo dia
Ninguém além de você é a razão da sua felicidade
- algumas pessoas apenas contribuem com ela, mas a razão sempre será você
Sorria, mesmo quando as coisas não dão certo
- resolver problemas com alegria é bem mais fácil
Tenha paciência
- a pressa piora as coisas ou estraga o que pode dar certo
Sempre que puder, faça uma caridade
- mas dê apenas o que não lhe fará falta, se não tem, estenda a mão, de um abraço, exiba um sorriso, não custam nada e faz bem para qualquer necessitado
Não discuta
- se você estiver certo, o silêncio é a melhor das respostas, se você estiver errado, ele lhe servirá para reflexão
Sonhe apenas com as coisas possíveis
- sonhos são como uma escada, primeiro os degraus mais baixos, sonhar com o impossível trás grandes decepções
Perdoe os erros dos outros
- ninguém é perfeito, nem mesmo você
Perdoe-se
- ficar se culpando não adianta, aprenda com seus erros e não os cometa novamente
Lembre-se, você está vivo, viva com alegria
- não faça da sua vida um velório, deixe-o para a hora certa, não se enterre antes do tempo!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Livre Arbítrio

por H. Thiesen 

Hoje navegando pela Blogosfera, visitei o blog de uma amiga, De Dentro Para Fora, no qual ela postou um texto sobre Livre Arbítrio, deixei lá um comentário e nele me baseando, resolvi que deveria escrever um pouco sobre o assunto.

Nosso Pai, na sua infinita perfeição, criou-nos livres e para que pudéssemos crescer e nos destituir dos nossos tantos defeitos, deu-nos a maior de suas bençãos, o Livre-Arbítrio, a capacidade de decidir por nós mesmos e escolher os nossos caminhos. Não tivéssemos Livre Arbítrio, seríamos seres fadados ao fracasso, conduzidos roboticamente a um destino traçado e sem nenhum maior objetivo.
Com o Livre Arbítrio podemos modificar o nosso destino, podemos escolher qual o caminho a tomar, podemos errar e escolher se insistimos no erro ou aprendemos com ele, podemos ser injustiçados e decidir entre o perdão e a vingança, podemos sofrer e decidir sobre a continuidade do sofrimento ou a mudança de atitude, frente a intempéries da vida.
É nossa obrigação, traçar os nossos caminhos, fazer as nossas escolhas e dirigir as nossas vidas do jeito que acharmos melhor. É pois, dessa forma, o nosso direito insubstituível, inegável e intransferível de decidir o que achamos melhor para nós.
Somos seres imperfeitos, criados para buscar de todas as formas à perfeição, através de aprendizado constante, que nos são apresentados diante dos nossos erros e acertos, diante das coisas boas e das coisas ruins que nos acontecem, diante das facilidade e das dificuldades a que somos expostos.
O Livre Arbítrio nos dá enormes e diversas oportunidades para que façamos uso da Lei de Ação e Reação, através das escolhas que ele nos possibilita, podemos traçar o nosso futuro, levando em consideração que a nossa colheita é direta, proporcional e sucessiva ao que plantarmos.
Não podemos separar de forma nenhuma, o Livre Arbítrio da Lei de Ação e Reação, eles caminham juntos, são imparciais e nos trazem à tona os nossos merecimentos ou necessidade de aprendizado.
A contrário do que muita gente pensa, "Plante bem e colha bem, plante mal e colha mal!", em contrapartida ao que fizermos de erado, a colheita sempre será restabelecedora e nos trará o bem como recompensa, na forma de uma lição correta para os nossos erros ou na forma de um merecimento para os nossos acertos.
O Livre Arbítrio é o nosso poder insofismável de decisão, claro. É nosso poder consciente, lógico e nítido para traçar os nossos destinos. Tão claro quanto o ensinamento do nosso Divino Mestre Jesus, que nos trás a fórmula exata de como devemos agir e pensar, para fazer uso do Livre Arbítrio de forma coerente e responsável:
- Não faças aos outros, o que não queres que te façam!


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Cinismo e Hipocrisia

por H. Thiesen 

A hipocrisia é moralmente as atitudes de uma pessoa contraditória, nas posições, conceitos e articulação dos seus relacionamentos, é a dissimulação, a falsidade e o fingimento, faltando com a verdade, utilizando de meios sem lisura, bem como as más-intenções e também os sentimentos mesquinhos. A hipocrisia surge quando alguém está aspirando ou praticando ser o que realmente não é. Na Grécia antiga os atores utilizavam as máscaras para os seus papéis, em peças teatrais, a partir disso surgiu o termo hipócrita indicando que alguém consegue esconder sua verdadeira face, ou própria realidade atrás de uma máscara de aparências.
Segundo Shakespeare, O diabo pode citar as Escrituras quando isso lhe convém.
Hipocrisia, seja qual for o seu significado, falsidade, segundas intenções, aproximação por interesse, mentiras, traições, punhaladas pelas costas, fofocas ou intrigas. Sempre fica uma pergunta, idiotas são as pessoas por serem ou se fazerem baixas ou idiota são os que acreditam nelas? Com tanta gente sacana por aí, ou você se iguala e passa a fazer parte do jogo ou, se rala tentando ser autêntico. Sim, tentando ser autêntico, pois todos nós não conseguimos sê-lo totalmente, temos as nossas hipocrisias, mesmo que ela seja de sobrevivência no meio, até certo ponto saudável e de nenhuma maneira maléfica e manipuladora.
Mas, sobrevivência à parte, parece que existem pessoas que caminham no rumo contrário à evolução e ficam cada vez mais idiotas, involuem para dentro de sí próprios.
Cinismo e hipocrisia são resultado da negação da natureza humana.
Pode ser hipocrisia, cinismo ou então, já no campo da psicologia, mera dissonância cognitiva, isto é, a pessoa recusa tomar conhecimento de algo que contraria as suas íntimas convicções, ou pulsões. Pensa uma coisa e diz outra!
A hipocrisia e o cinismo são racionais, a pessoa sabe o que está a ser e sabe o que está fazendo.
É como um homem que trai a mulher e é descoberto. De um modo geral, ele não diz que traiu porque queria variar ou porque lhe apeteceu, mas sim porque ela, a mulher, o "obrigou" a isso, pelo seu desinteresse, pelas suas atitudes ou pelo convívio saturado. A culpa não é dele, é da mulher. Ele, que de fato se enrolou com outra pessoa, é transcendentalmente a vítima, e a vítima passa a culpado. Isto é muito comum, e deixa a mulher com grandes sentimentos de culpa e consequentemente com baixa-auto estima , até decobrir o canalha com quem casou ou vive, e ai meus amigos, não há quem a segure. 
Acontece o mesmo em muitas situações do nosso dia-a-dia, pessoas que se dizem uma coisa e são outras, dão um tapa e escondem a mão ou quando se veêm acuadas tentam de todas as maneiras, justificarem seus atos, jogando a culpa nos outros, elas nunca fazem nada, somente fizeram, por que foram vítimas primeiro.
Muitas pessoas , muitas mesmo, vivem da mentira, da intriga, do cinismo e da hipocrisia, porque isso faz parte da sua estrutura psicológica, é o alimento para a sua conturbada sobrevivência, usam do cinismo para serem aceitos socialmente. São pessoas inseguras, que se sentem excluídas e precisam de todas as maneiras, algo para se auto-justificarem.
Pesquisando sobre o assunto, encontrei um texto na Revista Espírita (Dezembro/1860), que continua atual e divaga muito bem sobre o tema:

Deveria haver na Terra dois campos bem distintos: o dos homens que fazem o bem abertamente e o dos que fazem o mal abertamente. Mas, não! O homem não é franco no tocante ao mal: afeta virtude. Hipocrisia! Hipocrisia! deusa poderosa, quantos tiranos criaste! quantos ídolos fizeste adorar! O coração do homem é realmente muito estranho, pois pode bater quando está morto, pois pode, em aparência, amar a honra, a virtude, a verdade, a caridade! Diariamente o homem se prostra ante estas virtudes e falta à sua palavra, desprezando o pobre e o Cristo. Diariamente é um tartufo e mente. Quantos homens parecem honestos porque a aparência muitas vezes engana! Cristo os chamava sepulcros caiados, isto é, a podridão interna, o mármore por fora, brilhando ao sol. Homem, na verdade pareces essa morada da morte; e, enquanto teu coração estiver morto, Jesus não te inspirará, Jesus, esta luz divina que não clareia o exterior, mas ilumina interiormente.

A hipocrisia — entendei bem — é o vicio da vossa época. E quereis fazer-vos grandes pela hipocrisia! Em nome da liberdade, vos engrandeceis; em nome da moral, vos embruteceis; em nome da verdade, mentis.

LAMENNAIS (Esp.)
Médium Sr. Didier


Publicado também em Luz Espírita

terça-feira, 15 de maio de 2012

Fenix

por H. Thiesen 

Quem de nós nunca passou por isso,
Sofrimento,
Dor
Desilusões
Creio que todo o sofrimento nos faz mais fortes,
Toda a dor é um banho na alma 
Todas as desilusões nos fazem colocar os pés no chão,
Nos fazem aprender,
São as nossas provas de fogo 
E depois de cada aprendizado
Renascemos todos os dias, 
Como a Fenix renasce das cinzas!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Feliz Páscoa

por H. Thiesen 

A Páscoa traz consigo o simbolismo do Renascimento, da renovação.
Então, eu desejo... renascer com mais paciência para aceitar opiniões diferentes da minha.
Eu desejo conseguir acordar mais cedo para ver o sol nascer.
Eu desejo trabalhar mais para dar mais valor ao que eu tenho, mas também desejo não ser tão apegada ao que eu tenho para poder viver mais levemente.
Eu desejo ter força de vontade para começar "de verdade" uma rigorosa dieta na segunda-feira depois da Páscoa, mas desejo não dar tanta importância à aparência e me aceitar mais como sou.
Eu desejo que em minha casa não falte alimento nem para o corpo, nem para a alma.
Eu desejo perdoar... sempre.
Eu desejo amar... muito.
Eu desejo ser ainda mais feliz do que sou.
Quando eu realizar esses meus pequenos desejos, estarei contribuindo para um Mundo melhor.
Eu tenho um último desejo... que vocês realizem todos os seus pequenos e grandes desejos.
O Universo quer que sejamos felizes, para que nosso Mundo mude para melhor.
Onde tem Amor não existe violência.
Onde tem Compaixão não existe preconceito.
Onde tem Fé não existe desespero.
Onde tem União não existe solidão.
Onde tem Solidariedade não existe medo.

Feliz Páscoa à todos.