Ele era um renomado orador e palestrante, dizia que gostava de passar adiante o que sabia, ensinar o que havia aprendido e gostava de ser chamado para fazer suas palestras. Mas infelizmente, era era igual a tantos outros, que gostam de paparico, correm atrás da fama e adoram de ter mais e mais ouvintes.
Havia um velho, de idade muita avançada, que gostava de ouvi-lo e onde ele palestrava, o idoso com todas as suas dificuldades, se dispunha a ir e ouvir o que ele dizia. Ora, ele precisava aprender, saber sobre o amor verdadeiro, compreender o que era a tal da caridade!
Ao final de cada palestra, o palestrante arrumava seu material, juntava seus livros e anotações, dirigia-se para a porta de saída, com o peito estufado e orgulhoso, por ter sido escutado e ver o sorriso no rosto dos ouvintes. Sinal que agradou e que foi bem sucedido na sua explanação.
O velhinho olhava-o passar e o palestrante, apesar vê-lo em todas as suas palestras, sequer o cumprimentava, nem mesmo dirigia-lhe um leve sorriso.
O velhinho olhava-o passar e o palestrante, apesar vê-lo em todas as suas palestras, sequer o cumprimentava, nem mesmo dirigia-lhe um leve sorriso.
Alguns anos passaram e o palestrante, do alto do seu púlpito, notou que o velhinho desaparecera:
- Ora, morreu ou encheu o saco! - pensou.
O palestrante, segui seu caminho, orando e exercitando a sua palavra. Cada dia ficava mais famoso pela sua capacidade de explanação e orgulhoso pelas assistências e audiências que recebia. Logo, recebeu convites para entrevistas em rádios e televisões. Suas palavras iam longe. Já chamavam-no de mestre!
Mas, chegou o seu dia, aquele dia que determina o fim da missão.
Qual foi a sua surpresa! Ele esperava acordar do outro lado em um local prazeroso, cercado de amigos e feliz, afinal, ele achava que tudo o que fez durante a sua caminhada terrena, havia lhe dado merecimento para receber melhor tratamento.
Ele sentiu-se perdido, sozinho e sem saber o que fazer do lado de lá. Logo o desespero tomou conta do seu espírito e acabou por leva-lo à escuridão e a cegueira. Caminhava, pensava e sentia-se cada vez mais sozinho. Esqueceu-se de tudo o que aprendera. Clamava por justiça. Gritava por socorro. Em sua volta somente escuridão.
- Sempre fui dedicado! Ensinei tanta gente e é isso o que eu mereço? Onde estão aqueles que ensinei e que fiz melhorar de vida? São todos uns traidores e me deixaram nessa solidão imensa e nesse vazio sem fim!
Depois de anos de agonia e sofrimento, ele lembrou que podia pedir. E, fez uma pequena prece.
- Sempre fui dedicado! Ensinei tanta gente e é isso o que eu mereço? Onde estão aqueles que ensinei e que fiz melhorar de vida? São todos uns traidores e me deixaram nessa solidão imensa e nesse vazio sem fim!
Depois de anos de agonia e sofrimento, ele lembrou que podia pedir. E, fez uma pequena prece.
Sentiu por instantes, seu espírito se aquecer e encontrou um pouco de paz. Lembrou-se então das suas palestras, lembrou-se das lições que ensinou e mais uma vez decidiu orar, e disse uma outra prece, a qual retirou de dentro do seu coração.
Ao terminar, viu um ponto de luz e caminhou até ele, cada passo sentia sua fé aumentar, precisava chegar e a luz ficava mais forte. Da luz veio ao seu encontro um ser luminoso, que a sua claridade cegava os olhos e mesmo forçando os olhos, ele não podia ver quem era.
Aquele ser luminoso ao alcança-lo, estendeu-lhe a mão e o palestrante a segurou:
- Você? O velho que assistia as minhas palestras? - Perguntou o palestrante surpreso.
- Sim sou eu, meu amigo! - respondeu-lhe o ser.
- Como? Era eu que ensinava e fiz tanto por tanta gente, fiquei nesta situação? E você, somente escutava!
- Ora meu amigo - respondeu o ser iluminado - eu te escutava, mas vivia conforme tu me ensinavas!
Lição de vida!!!!
ResponderExcluirO mais importante é que vivamos de acordo com as ordens de Cristo....!!!
É fácil adotar uma capa de sabedoria, de exterioridade.
Mas Deus julga o interno... o que somos de verdade pois ELE nos vê por dentro.
Beijos menininha!!!