sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Segredos da Vida


por H. Thiesen 

O segredo da vida não é possuir tudo o que amamos, mas amar tudo o que possuímos.
O segredo de uma vida é valorizar o que temos, dar mais valor à quem realmente gosta de nós. 
O segredo da vida é dar maior importância as coisas alegres e minimizar as tristezas.
É inevitável sentir dor, mas sofrimento prolongado é opcional!
O segredo da vida é não sofrer pelo que ainda não aconteceu, talvez o problema não será tão grande quanto imaginamos ou talvez nem venha a acontecer. E se, grande ele for, necessário é a humildade para admitir um pedido de ajuda. 
Desabafe, mas escute o que outras pessoas tem a dizer, peça um abraço e esfrie a cabeça.
Problemas sem solução, solucionados estão! Não há necessidade para preocupações com eles, nada mais será mudado! 
Perdemos muito do nosso valoroso tempo nos preocupando com coisas, as quais, muitas vezes somente existem na nossa cabeça.
O segredo da vida é não dar tanta importância para as coisas banais, por isso brigue menos, discuta menos, xingue menos e evite os estresses.
Tudo na vida é passageiro, até ela mesmo, nada permanece para sempre. 
Não tente entender as pessoas ou o que elas fazem ou deixam de fazer, apenas as aceitem da maneira que são. Cada um sabe de si e ninguém é perfeito. 
Compreenda que, assim como você, os outros também possuem virtudes e defeitos e são passíveis à erros e acertos.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Libertação

por H. Thiesen 

Em 1996, eu era uma garota um pouco revoltada. Eu trabalhava como comissária de bordo em uma empresa brasileira, que neste mesmo ano havia expandido seus serviços para todo o território nacional. Era quase final de ano e havíamos perdido em um acidente aéreo alguns colegas de trabalho, eles não faziam parte constantemente da minha vida, eu sequer tinha contato com eles, talvez os tenha visto entre uma e outra viagem, mas particularmente eu estava chocada e a fim de desistir da minha profissão. Medo eu não tinha de morrer, mas aquele acidente me abalou profundamente.
Eu já falava inglês e espanhol fluentemente, por isso, ainda naquele mesmo ano, recebi uma proposta para trabalhar em uma empresa aérea do exterior.
Antes de continuar, gostaria de falar um pouco ao meu respeito. Eu fui uma criança e adolescente normal, com todos os problemas da idade. Meu pai faleceu quando eu tinha quatorze anos e minha mãe começou a trabalhar para sustentar, eu e Bia a minha irmã mais nova, na época com dois anos de idade. Enquanto minha mãe trabalhava no turno da tarde, eu a ajudava na casa e cuidava de Bia e estudava pela manhã. Terminei o fundamental e o segundo grau com muito esforço. Logo depois que terminei o segundo grau, minha mãe resolveu que eu deveria fazer um curso profissionalizante e me inscreveu numa escola para profissionais de aviação, dando o ponta-pé inicial e realizando um dos meus maiores sonhos: Ser uma aeromoça!
Apesar de estar realizando o sonho da minha vida, eu não era feliz, sentia um vazio enorme dentro do meu peito, achava que tudo era muito difícil para mim e para a minha família, resumindo eu vivia revoltada com a vida, algo que não era muito comum, a uma adolescente, criada sob a orientação da Doutrina Espírita.
Até o recebimento da proposta, minha vida e minha opinião sobre as dificuldades, continuaram as mesmas e aceitei ir trabalhar no exterior, mais por espírito de aventura, do que por convicção. Achei que longe, eu poderia ser mais feliz, um pensamento egoísta, pois pensei mais em mim do que em minha mãe e em minha irmã. Por outro lado, eu sabia que financeiramente eu poderia as ajudar de maneira bem melhor.
Embarquei num avião para a Inglaterra e depois fui para a Índia, trabalhar em uma subsidiária e indo morar em um hotel, onde permaneci dois anos e assim inicia a minha mudança de pensamento a respeito da vida.
Inicialmente achei o país medíocre, a cidade imunda e as pessoas muito estranhas. No hotel eu tinha tudo, ar condicionado, boa comida e tudo para garantir o meu conforto, mas bastava colocar o pé para fora, a miséria era gritante (ainda é), sujeira pelas calçadas, pessoas sujas pedindo esmola e amontoadas nas soleiras dos prédios.
Notei, que diferente do Brasil, quando um pobre ganha um pedaço de pão, corre para se esconder e comê-lo sozinho, eles, por mais diminuta que fosse a fatia, dividiam e ela passava de mão em mão e em cada uma das mãos, ficava uma pequena pedaço. Eles dividiam as suas misérias e cada um procurava minimizar a miséria do outro, nada mais, nada menos do que repartir o pão!
O que me chamou a atenção era as crianças, pequenas, raquíticas e mal nutridas. Cada vez que saía ou chegava ao hotel, não podia deixar de olhar para elas. A maioria das vezes, eu apenas sorria e seguia o meu caminho. Certo tempo depois, eu comecei a comprar pão e trazer comigo, cada vez que passava por elas, eu estendia a sacola de papel e uma ou outra criança corria para pegá-la, qualquer uma delas me retribuía com um sorriso e eu fazia o mesmo.
Um dia, antes de sair do hotel, comprei alguns doces e balas, colocando junto aos pães e como costumeiramente, ao pisar na calçada estendi o braço e uma menina veio correndo em minha direção. Ela parou, antes de segurar a sacola, sorriu e me disse, no seu idioma, o qual eu já entendia um pouco:
- Moça, você sabe que eu sou muito feliz!
Surpresa, eu perguntei por quê? Achando que a resposta seria sobre as doações que eu fazia para eles, mas não:
- Por que eu posso ver o teu sorriso!
Ela pegou a sacola, se afastou e foi ao encontro dos outros. Eu fiquei para e com a boca aberta, fui pega de surpresa.
Naquele dia passei o dia inteiro com aquelas palavras na cabeça e elas foram o ponto de partida para uma nova Lena:
- Como eu posso ser infeliz, tendo tudo o que eu tenho e apenas o meu sorriso pode fazer uma criança feliz!
Daquele dia em diante a minha vida mudou, o vazio que eu sentia aos poucos se desfez, a amargura ficou mais doce e a revolta dentro de mim começou a se amenizar! A Leninha morreu e a Helena nasceu.
Algum tempo depois, voltei ao Brasil, para resgatar a minha vida novamente, junto a tudo que tinha deixado devido a minha revolta, para rever meus valores e a minha família e, somente depois, mais amadurecida e sabendo realmente o que eu queria da minha vida, voltei para o exterior, fui morar na Espanha, voltei novamente e algum tempo depois fui morar na Inglaterra. Mas, mesmo com a distância de casa, nunca mais senti a solidão!

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Reencarnação

por H. Thiesen 

O dia tem seu fim com a chegada da noite e torna-se um novo dia com o nascer do sol. Uma estação, depois do seu trimestre respectivo, dá lugar à outra. Com o passar do tempo, as gerações nascem e outras morrem. Os velhos cedem seu lugar na Crosta aos jovens, que envelhecem e cedem seu lugar como os primeiros. A sucessão contínua, como um ciclo de nascimento, morte e renascimento. 
A vida é cíclica e permeia a natureza, embora  ela pareça ser linear. Os componentes de um ser hoje, depois da sua morte, serão os mesmo elementos químicos que farão parte de outro ser no futuro. Na Natureza nada se perde, tudo se transforma e é reaproveitado. Então não é absurdo que alguns investigadores da Antiguidade, tenham analisado a aparente linha reta da existência humana e sugerido que a vida, assim como a Natureza, podem ser ciclos e não um horizonte linear. Várias religiões, filosofias e movimentos adotaram a crença de que a vida é cíclica, ou em outras palavras, de que a reencarnação existe.
Reencarnação, é um conceito no qual a alma, ou um aspecto dela, renasce em vidas sucessivas, sempre em direção de um caminho que leve ao encerramento do ciclo de nascimento, morte e renascimento. A grande maioria das religiões reencarnacionistas considera este o caminho para a purificação e salvação da alma.
No entanto, para os seguidores das religiões cristãs (na sua maioria), judaísmo e islamismo, a ideia da reencarnação parece estranha, pois tais religiões entendem a vida como linear (início, meio e fim). Ou seja, a existência aqui na Terra é apenas um passo que determina a qualidade da vida após a morte, em um local que for estipulado (céu ou inferno). Para quem acredita na existência de uma única vida terrena, seguida de uma vida eterna após a morte, a reencarnação é como uma infindável maratona no lugar de uma corrida de cem metros rasos.
Ao contrário do que todos pensam, o objetivo da reencarnação não é voltar à vida ciclicamente e indefinidamente, mas aproveitar para que cada uma dessas voltas seja o final do ciclo, atingir definitivamente a purificação e não voltar mais, unindo-se aos Seres Elevados e perto de Deus!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O poder da Palavra!

por H. Thiesen 

Ele era um renomado orador e palestrante, dizia que gostava de passar adiante o que sabia, ensinar o que havia aprendido e gostava de ser chamado para fazer suas palestras. Mas infelizmente, era era igual a tantos outros, que gostam de paparico, correm atrás da fama e adoram de ter mais e mais ouvintes.
Havia um velho, de idade muita avançada, que gostava de ouvi-lo e onde ele palestrava, o idoso com todas as suas dificuldades, se dispunha a ir e ouvir o que ele dizia. Ora, ele precisava aprender, saber sobre o amor verdadeiro, compreender o que era a tal da caridade!
Ao final de cada palestra, o palestrante arrumava seu material, juntava seus livros e anotações, dirigia-se para a porta de saída, com o peito estufado e orgulhoso, por ter sido escutado e ver o sorriso no rosto dos ouvintes. Sinal que agradou e que foi bem sucedido na sua explanação.
O velhinho olhava-o passar e o palestrante, apesar vê-lo em todas as suas palestras, sequer o cumprimentava, nem mesmo dirigia-lhe um leve sorriso.
Alguns anos passaram e o palestrante, do alto do seu púlpito, notou que o velhinho desaparecera:
- Ora, morreu ou encheu o saco! - pensou.
O palestrante, segui seu caminho, orando e exercitando a sua palavra. Cada dia ficava mais famoso pela sua capacidade de explanação e orgulhoso pelas assistências e audiências que recebia. Logo, recebeu convites para entrevistas em rádios e televisões. Suas palavras iam longe. Já chamavam-no de mestre!
Mas, chegou o seu dia, aquele dia que determina o fim da missão.
Qual foi a sua surpresa! Ele esperava acordar do outro lado em um local prazeroso, cercado de amigos e feliz, afinal, ele achava que tudo o que fez durante a sua caminhada terrena, havia lhe dado merecimento para receber melhor tratamento.
Ele sentiu-se perdido, sozinho e sem saber o que fazer do lado de lá. Logo o desespero tomou conta do seu espírito e acabou por leva-lo à escuridão e a cegueira. Caminhava, pensava e sentia-se cada vez mais sozinho. Esqueceu-se de tudo o que aprendera. Clamava por justiça. Gritava por socorro. Em sua volta somente escuridão.
- Sempre fui dedicado! Ensinei tanta gente e é isso o que eu mereço? Onde estão aqueles que ensinei e que fiz melhorar de vida? São todos uns traidores e me deixaram nessa solidão imensa e nesse vazio sem fim!
Depois de anos de agonia e sofrimento, ele lembrou que podia pedir. E, fez uma pequena prece.
Sentiu por instantes, seu espírito se aquecer e encontrou um pouco de paz. Lembrou-se então das suas palestras, lembrou-se das lições que ensinou e mais uma vez decidiu orar, e disse uma outra prece, a qual retirou de dentro do seu coração.
Ao terminar, viu um ponto de luz e caminhou até ele, cada passo sentia sua fé aumentar, precisava chegar e a luz ficava mais forte. Da luz veio ao seu encontro um ser luminoso, que a sua claridade cegava os olhos e mesmo forçando os olhos, ele não podia ver quem era.
Aquele ser luminoso ao alcança-lo, estendeu-lhe a mão e o palestrante a segurou:
- Você? O velho que assistia as minhas palestras? - Perguntou o palestrante surpreso.
- Sim sou eu, meu amigo! - respondeu-lhe o ser.
- Como? Era eu que ensinava e fiz tanto por tanta gente, fiquei nesta situação? E você, somente escutava!
- Ora meu amigo - respondeu o ser iluminado - eu te escutava, mas vivia conforme tu me ensinavas!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Reflexões

por H. Thiesen 

Quando a luz do sol
cede lugar ao luar,
tenho reflexões
que me enchem os olhos de lágrimas!
A agitação das pessoas,
o murmuro do mundo,
me trazem reflexões
que molham os meus olhos!
Todos os meus dias,
o ontem,
o hoje,
e o amanhã,
são caminhos que me levam de volta,
de volta a mim mesma,
ao meu eu escondido!
É como uma volta para casa!
Sinto que estou mudando,
a cada hora,
a cada momento,
em cada esperança,
e na vontade que eu tenho para lutar.
E, eu luto para que tudo se modifique,
para que o terrível passe mais rápido,
que a desesperança seja mais curta.
O mundo é um lugar horrível,
mas eu sou parte dele,
mesmo que eu saiba que não sou daqui,
que sou de um lugar bem melhor,
um lugar mais humano,
onde existe a bondade.
Esse mundo é um lugar terrível,
cheio de injustiças,
repleto de egoismo.
Eu não sou daqui,
sou viajora,
uma passageira em trânsito
pela matéria,
e quero findar esta viagem,
terminar o que eu vim fazer.
Seja lá o que for,
mas eu tenho que fazer,
se é para sofrer, pois que seja,
se é uma missão, que eu tenha forças,
se é para aprender, que eu aprenda,
se é para viver isso tudo, que eu viva,
e que eu possa cumprir
do melhor jeito possível
e então poderei ir em paz e feliz!

PENSE NISSO:
Mesmo que a vida não seja fácil, mesmo que tudo pareça errado, mesmo que o mundo esteja sobre as suas costas, não deixe seus sonhos evaporarem, eles não dependem de ninguém e muito menos de posses, lute com todas as forças, se não der para ter tudo o que pretende, agradeça pelo que tem, vá em frente! No mínimo você vai aprender e se fortalecer! Você tem uma missão e somente será feliz se cumpri-la! Viver é como uma escada, um degrau de cada vez, pulá-los é colocar-se em risco. A pressa na subida porde fazer o tombo ser muito pior! Degrau por degrau, um sonho de cada vez, primeiro os mais próximos e fáceis, depois desses os maiores, e eles se tornarão ao alcance das mãos! Lembre-se da escada, cada degrau possibilita alcançar mais alto, cada degrau fica mais perto do topo!

domingo, 31 de julho de 2016

Quando as coisas dão errado!

por H. Thiesen 

Creio eu que, quando algo dá errado, ganhamos duas oportunidades: 
A primeira é aprender como não fazer!
A segunda é aprender outra forma de fazer, para não repetir o erro. 
Na maioria das vezes, as coisas dão errado por nossa própria culpa, que não prevemos e não avaliamos os possíveis resultados. 
O erro e os equívocos, bem ao contrário do que pensamos, existem para nos levarem a um caminho de acertos. Não importa o que somos, o que fazemos, sempre nos darão outras oportunidades, basta-nos enxergá-las e aproveitá-las!
Geralmente, estamos acostumados a enxergar os fatos do dia a dia  de uma maneira superficial, ou seja, de um jeito aparente, considerando que os acontecimentos se apresentam exteriormente.
Quando algo ruim acontece, na maioria das vezes, consideramos um azar, de outro modo se algo bom aparece, classificamos como sorte. 
Nossa visão da vida e maneira de entendê-la é muito limitada, sendo assim, não podemos julgar com assertiva se o que acontece é ou não benéfico, pois não temos capacidade de afirmar qual o significado real do que acontece.
Quase sempre, não vemos a realidade e perdemos oportunidades, pois muitas bênçãos nos chegam disfarçadas de incômodos, bem como inúmeros infortúnios se apresentam mascarados de alegria.
Estamos sujeitos às leis que direcionam os nossos destinos. Nossos dramas, nossas escolhas, nossas venturas, nossos infortúnios e, suas consequências, são regidos pela lei de Causa e Efeito, felizes ou não, imediatas ou tardias, os resultados são assegurados pelo exercício do livre-arbítrio.
O que chamamos de sorte, nada mais é do que o resultado do nossos esforço. Do mesmo modo, azar é a consequência da nossa imprevidência,  da nossa irresponsabilidade e dos nossos erros. O acertos e desacertos refletirão a sorte e o azar no futuro.
Portanto, colhemos o que plantamos! Não existe acaso!
O que chamamos de sorte ou benefício sem esforço aparente é a vida oferecendo uma oportunidade, para que haja uma transformação e crescimento. Sendo uma concessão, se bem aproveitada, com  o amadurecimento e consciência de que fomos beneficiados, deverá haver a retribuição, servindo a outros, que por ventura, necessitem da nossa ajuda. 
O que consideramos azar, pode ser uma provação, para que possamos fazer uma averiguação dos nossos valores e um estímulo ao exercício das nossas virtudes. Se transformado em um impulso evolutivo, é ainda mais difícil de ser aceito, devido ao nosso nível de compreensão.
Um ser espiritualizado não dá importância à sorte ou ao azar, pois sabe que tudo é resultado da semeadura e que recebe da vida o que lhe é benéfico e necessário para a sua evolução.
Com o despertar da consciência percebe-se que a chamada “sorte” é conquistada pelo trabalho, paciência, perseverança e disciplina, pois qualquer outra forma de conquista é ilusão e prejudicial à evolução. As riquezas legítimas são frutos de aprendizado e do trabalho honesto, não sendo assim, é apenas ilusão, desconhecimento das leis de ação e reação e fuga das responsabilidades perante a vida.
Desse modo, sorte e azar deixam de ter qualquer significado, pois são realidades aparentes e o que os proporciona e muito mais profundo e complexo.
A sorte pode ser um instrumento de queda e de sofrimentos futuros e,por sua vez, o azar pode ser um instrumento de evolução mais rápida.
Todos nós, ao longo da caminhada evolutiva, já tivemos as nossas cotas de “sorte” e “azar”, uns mais e outros menos, algumas vezes maior e outras vezes menor, em qualquer aspectos da vida, e devemos nos empenhar no aprendizado, no trabalho, na autotransformação e na renovação interior.
Plantemos bem ou plantemos mal, a colheita é certa na medida e na qualidade que necessitarmos!
A vida é como uma roseira, as flores são lindas, mas também tem espinhos!

domingo, 24 de julho de 2016

Natureza Viva

por H. Thiesen 

É maravilhoso no Ser Humano, a capacidade de criação!
Somos capazes de conceber tantas coisas que a Natureza não está programada para criar.
Essa capacidade inventiva, nos faz responsáveis pela vida, não para matar, mas para dar continuidade à ela.
Essa aptidão, nos traz responsabilidades, como espécie dominante, para ajudar as outras espécies, que convivem conosco e que, de nós depende as suas sobrevivências.
Somos a única espécie capaz de transformar a Natureza, mas nos é necessário de preservá-la, para que ela não caia em colapso e nos leve ao extermínio.
A Natureza é viva, há muito mais tempo do que nós, perto dela somos crianças no início da vida. 
A Natureza responde, com autoridade, à todas as devastações que lhe são impostas, ela tem o domínio completo e irrestrito das Leis de Ação e Reação. A Natureza reage, com competência, à todas as ofensas que lhe são dirigidas, ela é implacável. Destruindo-a, nos destruiremos, mas ela sempre dá outra chance à vida. Já foi assim! Nos dias que ela programou as extinções anteriores, nós ainda não estávamos aqui e a vida tornou a brotar, ou no mínimo, ela poupou algumas espécies!
Cabe a nossa espécie, tão capacitada para evoluir e destruir, preservar a Natureza, para que os dias da próxima extinção, não se tornem um caos, que impossibilite à vida brotar novamente!